Colateral
(Collateral) EUA/2004
O que dizer de um filme de Michael Mann (O Informante), com Tom Cruise no papel de um vilão (seu primeiro no cinema), produção de primeiríssima de Frank Darabont (Diretor de A Espera de um Milagre e Um Sonho de Liberdade), e um time de atores coadjuvantes (Jada Pinkett Smith, Mark Ruffallo, Javier Bardem, etc.) de fazer inveja a qualquer outra produção de Hollywood?
Eu diria que eu esperava um pouco mais desta coleção de estrelas. Não que o filme seja ruim, pelo contrário. Diverte, passa o tempo. Mas talvez com a preocupação de manter o controle sobre um filme de tamanho orçamento e tamanha responsabilidade, fez com que os comandantes preferissem utilizar o módulo “segurança”, ao invés do “ousadia”. Não os culpo por isso, afinal de contas milhões de dólares estariam em jogo, mas um pouquinho de pimenta aqui e ali e um tanto menos de previsibilidade transformariam a percepção geral deste filme. A impressão que fica ao término é a de que assistimos a um bom enlatado, mas com certeza em um pequeno espaço de tempo já não teremos nenhuma grande lembrança a respeito. Nenhuma cena antológica, nenhum momento de excelência cinematográfica.
Bom, para não dizerem que eu sou uma pessoa que só torço o nariz para as grandes produções cinematográficas, sou obrigado a apontar alguns pontos muito positivos no filme. A primeira é a direção de fotografia, que alterna momentos nervosos, jogos de luzes, closes e mostra toda a grandiosidade de uma Los Angeles à noite.
Outro ponto é a atuação nervosa de Tom Cruise. Diferentemente de papéis anteriores ele consegue imprimir um ar de bandido ao personagem, coisa difícil de conseguir de um ator acostumado a interpretar somente mocinhos e heróis. É a personificação do anti-herói.
Em compensação a maquiagem colocada em Tom Cruise não funciona. Não sei se a tentativa foi de envelhecer o personagem e passar um ar de experiência, mas em certos ângulos, principalmente no início, parece falsa. E isso num filme deste porte, a meu ver é imperdoável.
Tirando isso acho que como diversão vale, mas não espere uma lição de vida.
O que dizer de um filme de Michael Mann (O Informante), com Tom Cruise no papel de um vilão (seu primeiro no cinema), produção de primeiríssima de Frank Darabont (Diretor de A Espera de um Milagre e Um Sonho de Liberdade), e um time de atores coadjuvantes (Jada Pinkett Smith, Mark Ruffallo, Javier Bardem, etc.) de fazer inveja a qualquer outra produção de Hollywood?
Eu diria que eu esperava um pouco mais desta coleção de estrelas. Não que o filme seja ruim, pelo contrário. Diverte, passa o tempo. Mas talvez com a preocupação de manter o controle sobre um filme de tamanho orçamento e tamanha responsabilidade, fez com que os comandantes preferissem utilizar o módulo “segurança”, ao invés do “ousadia”. Não os culpo por isso, afinal de contas milhões de dólares estariam em jogo, mas um pouquinho de pimenta aqui e ali e um tanto menos de previsibilidade transformariam a percepção geral deste filme. A impressão que fica ao término é a de que assistimos a um bom enlatado, mas com certeza em um pequeno espaço de tempo já não teremos nenhuma grande lembrança a respeito. Nenhuma cena antológica, nenhum momento de excelência cinematográfica.
Bom, para não dizerem que eu sou uma pessoa que só torço o nariz para as grandes produções cinematográficas, sou obrigado a apontar alguns pontos muito positivos no filme. A primeira é a direção de fotografia, que alterna momentos nervosos, jogos de luzes, closes e mostra toda a grandiosidade de uma Los Angeles à noite.
Outro ponto é a atuação nervosa de Tom Cruise. Diferentemente de papéis anteriores ele consegue imprimir um ar de bandido ao personagem, coisa difícil de conseguir de um ator acostumado a interpretar somente mocinhos e heróis. É a personificação do anti-herói.
Em compensação a maquiagem colocada em Tom Cruise não funciona. Não sei se a tentativa foi de envelhecer o personagem e passar um ar de experiência, mas em certos ângulos, principalmente no início, parece falsa. E isso num filme deste porte, a meu ver é imperdoável.
Tirando isso acho que como diversão vale, mas não espere uma lição de vida.
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