26 maio 2005

Star Wars - Episódio 3: Vingança dos Sith

(Star Wars Episode III: Revenge of the Sith) EUA, 2005
Tudo aquilo que eu esperava, nem mais nem menos.
George Lucas acaba sua trilogia como os fãs gostariam. Coloca todas as cartas na mesa e amarra tudo para que funcione direitinho.
O filme tem imagens impressionantes, coreografias geniais e diálogos medonhos...mas quem quer ver diálogos em Star Wars?


A platéia fica gélida somente ao ver a transformação de Anakin Skywalker (Hayden Christensen) em Darth Vader. Obi-wan Kenobi, Yoda, entre outros vão deixar saudades.
Não me lembro de algo parecido na história da literatura moderna. Acho que somente O Senhor dos Anéis tenha estrutura tão grandiosa e parecida (até um idioma foi inventado).
Ta vocês vão me dizer que uma coisa é cinema e outra é livro....dane-se.
Fica o gostinho de quero mais para os fanáticos. Teremos que nos contentar agora com a falada série de TV e com o desenho animado As Guerras Clônicas do Cartoon Network.

Que a força esteja com você para aguentar a espera....maldição!!!!!

Cruzada

(Kingdom of Heaven) EUA, 2005.
Para quem não sabe, as Cruzadas foram uma forma que a decadente Europa do século IX usou como desculpa para buscar riquezas, terras e poder no mundo Árabe. Faltava trabalho, e a nobreza não tinha mais dinheiro, estava falida. Usou a religião como desculpa. Acabar com os hereges e disseminar o cristianismo no oriente.
Lembra algo que aconteceu recentemente no Iraque?

Bom, o filme de Ridley Scott é tecnicamente perfeito e arrebatador, fotografia estupenda, cenas de batalha extremamente convincentes e atuações acima da média, mas saiba separar o joio do trigo.
A história do ferreiro Balian (Orlando Bloom) que reencontra seu pai, o Barão Godfrey de Ibelin (Liam Neeson) e é levado à Jerusalém para ajudar os cristãos a manter seu Reino, não passa de história da carochinha. O personagem nunca existiu, assim como seu pai, é tudo ficção, uma combinação de personagens reais que não necessariamente coexistiram no mesmo local e mesmas datas.

Portanto o que fica é uma sensação de filme pipoca, estilo herói, mocinha, bandido, etc e tal.
Talvez se a história fosse contada como realmente foi, não tivesse graça, ou melhor, não passasse pelo crivo dos executivos engravatados e nunca virasse filme.
Então se você se interessa pela história do mundo, veja, mas com olhos não só na tela, mas também em sua conciência.


Curiosidade: você já ouviu falar de alguém naquela época que dissesse não ser cristão abertamente e não fosse morto?Acreditei...acreditei...

20 maio 2005

Não vou mais...hoje

Eu ia começar a escrever a minha opinião sobre o filme Cruzada, de Ridley Scott, mas não estou inspirado o suficiente para colocar em palavras aquilo que assisti na terça-feira.
Semana que vem, com um pouco mais de munição e informação, faço o relato completo.

18 maio 2005

Kill Bill Volume 2

Kill Bill: Vol. 2 (EUA, 2004)
Nunca havia deixado de assistir a um filme de Tarantino no cinema. Este foi o primeiro. Fiquei meses me contorcendo, aguardando pela chegada do mimo nas videolocadoras. Valeu a espera.
Mais uma vez Quentin Tarantino demonstra que sabe fazer cinema. Conduz a trama com a sabedoria de um grande cineasta e faz cada quadro valer a pena.
A história da assassina (Uma Thurman) que foi executada por seu próprio chefe, o tal Bill (David Carradine) e capangas (Daryl Hannah, Michael Madsen, Vivica A.Fox e Lucy Liu) durante seu ensaio de casamento, passando 5 longos anos em coma e retornando para se vingar, tem seu fechamento com dignidade. Isso porque no primeiro filme quando a chapa começava a esquentar, entravam os créditos e ficava aquele gosto de quero mais.
Neste segundo e último capítulo Tarantino optou por fazer um filme diferente do primeiro. Saem de cenas as homenagens aos clássicos de Bruce Lee, filmes de artes marciais e até mangás, e entra os westerns e o cinema dos anos 50-60 norte-americanos. Muita poeira e um ritmo mais cadenciado. Outra mudança está na linha de tempo do filme. Enquanto no primeiro, ele foi e voltou para contar histórias dentro da história, desta vez optou por uma linha de tempo mais natural (digamos que mais natural para Tarantino, mas ainda assim com idas e vindas).
Tá certo, admito que preferi o primeiro ao segundo, por sua variedade, diversidade e sanguinolência despretensiosa, mas apenas por um nariz, porque vindo dele, o mestre do cinema de referência, não podia ter outro resultado que não a total aclamação. Tenho que inclusive pensar se Pulp Fiction não foi destronado em minha preferência por esta grande obra do cinema moderno.


12 maio 2005

7 Longos Dias...

Faltam apenas 7 dias para o final de uma saga que durou quase 30 anos para ser feita.
E estou falando de Star Wars Capítulo III - A Vingança dos Sith. E não aguento mais, a espera está me corroendo, a curiosidade, a animação, enfim, o final de um novo começo que quase todos já conhecemos. E você? está tão apreensivo quanto eu?